Sobre

Concursos há muitos, mas prometemos que este vai ser ÉPICO! O FAR Play é um concurso inovador e as razões para isso são diversas:

 

ESTRATÉGIA

Aproximar a comunidade do Património Cultural desafiando a comunidade a apropriar-se das Fortalezas Abaluartadas da Raia de forma criativa, através de diferentes manifestações artísticas: Urban Sketching, Fotografia, Artes Performativas, Criação Literária, Instalação Artística e, até, Gastronomia.

 

DESAFIOS

O Património Cultural é entendido e percepcionado de forma diferente, por cada um de nós e isso é, de facto, o mais extraordinário! Por isso propomos aos participantes desafiarem-se a si próprios, escolhendo uma das 6 categorias possíveis para apresentarem trabalhos criativos e únicos, tendo como inspiração as Fortalezas Abaluartadas da Raia.

 

SOLDADOS

A verdadeira aventura é arriscar e concorrer! Os desafios são diversos e é muito fácil participar. Individualmente ou em equipa, a comunidade em geral, independentemente da nacionalidade, idade ou experiências anteriores nestas dinâmicas, é convocada a “arregaçar as mangas” e surpreender-nos com ideias verdadeiramente criativas!

 

BATALHA

Tudo começa com uma simples inscrição dos participantes. Os desafios são 6 e em 6 áreas artísticas distintas. Para cada uma delas, os participantes terão ajuda de especialistas e artistas nacionais, em 6 Masterclasses online e gratuitas. A batalha começa quando deixamos do vosso lado a escolha do desafio e a criação de uma obra artística única, criativa e surpreendente!

 

VENCEDORES

Já todos o são mesmo antes de selecionarmos os vencedores do Concurso FAR Play! Esta seleção contará com uma equipa de Júris à qual caberá a árdua tarefa de escolher os melhores...

Todos são vencedores ao aceitarem o desafio de concorrer ao FAR Play:

  • 1 Kit FAR (certificado de participação + Badge FAR)*

 

1 equipa vencedora para cada um dos 6 desafios:

  • PASSE FAR contemplando Estadia de 1 noite em um município FAR (à escolha) + Visita Guiada à respetiva FAR

 

1 equipa residente num dos territórios FAR** vencedora para cada um dos 6 desafios:

  • VALE PRESENTE no valor de 50€ a utilizar em materiais ou experiências artísticas à escolha em loja FNAC, BERTRAND, PAPELARIA FERNANDES ou MIMO COOK

 

* atribuído a todos os participantes que tenham submetido no mínimo um trabalho a um dos desafios lançados

** para concorrer como equipa residente, no acto da inscrição os participantes deverão enviar para info@farplay.pt um comprovativo de residência correspondente a pelo menos 2/3 dos elementos da equipa

FAR Play

Concursos há muitos, mas prometemos que este vai ser ÉPICO! O FAR Play é um concurso inovador e as razões para isso são diversas:

 

ESTRATÉGIA

Aproximar a comunidade do Património Cultural desafiando a comunidade a apropriar-se das Fortalezas Abaluartadas da Raia de forma criativa, através de diferentes manifestações artísticas: Urban Sketching, Fotografia, Artes Performativas, Criação Literária, Instalação Artística e, até, Culinária.

 

DESAFIOS

O Património Cultural é entendido e percepcionado de forma diferente, por cada um de nós e isso é, de facto, o mais extraordinário! Por isso propomos aos participantes desafiarem-se a si próprios, escolhendo uma das 6 categorias possíveis para apresentarem trabalhos criativos e únicos, tendo como inspiração as Fortalezas Abaluartadas da Raia.

SOLDADOS

A verdadeira aventura é arriscar e concorrer! Os desafios são diversos e é muito fácil participar. Individualmente ou em equipa, a comunidade em geral, independentemente da nacionalidade, idade ou experiências anteriores nestas dinâmicas, é convocada a “arregaçar as mangas” e surpreender-nos com ideias verdadeiramente criativas!

 

BATALHA

Tudo começa com uma simples inscrição dos participantes. Os desafios são 6 e em 6 áreas artísticas distintas. Para cada uma delas, os participantes terão ajuda de especialistas e artistas nacionais, em 6 Masterclasses online e gratuitas. A batalha começa quando deixamos do vosso lado a escolha do desafio e a criação de uma obra artística única, criativa e surpreendente!

 

VENCEDORES

Já todos o são mesmo antes de seleccionarmos os vencedores do Concurso FAR Play! Esta selecção contará com uma equipa de Júris à qual caberá a árdua tarefa de escolher os melhores...

Todos são vencedores ao aceitarem o desafio de concorrer ao FAR Play:

  • 1 Kit FAR (certificado de participação + Badge FAR)*

 

1 equipa vencedora para cada um dos 6 desafios:

  • PASSE FAR contemplando Estadia de 1 noite em um município FAR (à escolha) + Visita Guiada à respectiva FAR

 

1 equipa residente num dos territórios FAR** vencedora para cada um dos 6 desafios:

  • VALE PRESENTE no valor de 50€ a utilizar em materiais ou experiências artísticas à escolha em loja FNAC, BERTRAND, PAPELARIA FERNANDES ou MIMO COOK
* atribuído a todos os participantes que tenham submetido no mínimo um trabalho a um dos desafios lançados
** para concorrer como equipa residente, no acto da inscrição os participantes deverão enviar para info@farplay.pt um comprovativo de residência correspondente a pelo menos 2/3 dos elementos da equipa

Rota FAR

A expressão Alma até Almeida!, incutindo ânimo, é interpretada em homenagem ao jovem Tenente do exército Luso-britânico John Beresford, quando era retirado com ferimentos do assalto a Ciudad Rodrigo (Janeiro de 1812), no decurso das últimas batalhas das Invasões Francesas para expulsão dos exércitos napoleónicos.

O nome de Almeida está escrito no Arco do Triunfo em Paris, uma vez que Napoleão considerou a sua tomada, em 1810, como uma grande vitória do seu exército?

Praça-Forte de Almeida

Almeida localiza-se numa zona planáltica, junto ao rio Côa, com a Fortaleza a dominar toda a paisagem, tendo sido, ao longo da sua História, um ponto estratégico de observação e de vigilância sobre uma das vias preferenciais de entrada e de saída entre Portugal e Espanha.

 

Com o desenvolvimento do armamento baseado na pólvora, a realeza portuguesa procurou adaptar os castelos. As mudanças passaram, ainda no séc. XV, pela adaptação do castelo gótico medieval e das restantes estruturas defensivas para a instalação de armas de fogo.

 

Em Almeida, a intervenção ficou a cargo do mestre-de-obras Francisco Danzillo. Da intervenção então realizada, destaca-se a construção de um fosso (provavelmente escavado no subsolo) e de uma nova cerca, envolvendo o castelo medieval, na qual se promoveu a instalação de peças de artilharia.

 

Devido a uma descarga eléctrica durante uma trovoada no Verão de 1695 deu-se o rebentamento do armazém de pólvora localizado na Torre de Menagem, provocando a destruição das principais estruturas medievais. O antigo castelo foi, então, reconstruído como fortim Moderno, no interior do qual se implantou posteriormente um grande paiol à prova de bomba cuja explosão foi a causa do colapso da Praça-forte no Cerco de 1810.

 

Face à urgência suscitada pela Guerra de Restauração, os trabalhos de concepção e construção de uma enorme fortificação levada a cabo de raiz iniciaram-se logo em 1641, sob a responsabilidade do engenheiro francês Pierre Gilles de Saint-Paul.

 

A sua importância estratégica levou a que, ao longo da centúria seguinte, os esforços de reforço da malha defensiva das antigas Terras de Riba-Côa se tivessem concentrado nesta praça, o que permite caracterizá-la hoje como a maior fortificação Moderna da Raia beirã.

 

A Praça-forte adquiriu a sua forma actual com os trabalhos de fortificação da Guerra da Restauração, prolongados pelo século XVIII. Apresenta uma planta hexagonal em estrela quase regular de doze pontas, formada por seis baluartes e seis revelins construídos frente às cortinas das muralhas, desenhando um extenso fosso rodeado por um Caminho Coberto contínuo com cerca de 3,2 km, conservado quase na sua totalidade.

A expressão Alma até Almeida!, incutindo ânimo, é interpretada em homenagem ao jovem Tenente do exército Luso-britânico John Beresford, quando era retirado com ferimentos do assalto a Ciudad Rodrigo (Janeiro de 1812), no decurso das últimas batalhas das Invasões Francesas para expulsão dos exércitos napoleónicos.

O nome de Almeida está escrito no Arco do Triunfo em Paris, uma vez que Napoleão considerou a sua tomada, em 1810, como uma grande vitória do seu exército?

Elvas teve três muralhas construídas na Idade Média, duas durante o período islâmico e a terceira no reinado de Fernando I (1367-1383)?

O complexo fortificado de Elvas, com os seus 10 km de perímetro, é o maior conjunto de fortificações abaluartadas terrestres de fosso seco do mundo? Foi por isso classificada pela UNESCO, em 2012, como Património da Humanidade.

Fortaleza de Elvas

O sistema fortificado elvense estende-se por uma colina de terreno irregular, numa das entradas «naturais» mais importantes da fronteira luso-espanhola, em correspondência direta com a fortaleza de Badajoz.

 

A importância do corredor alentejano levou à constituição de duas linhas de fortificações ao longo do período moderno: uma linha avançada formada pelas praças de Campo Maior, Elvas e Olivença e uma linha secundária com uma grande densidade de fortificações (Arronches, Ouguela, Juromenha, Vila Viçosa, Estremoz, Évora).

 

A Fortaleza-quartel construída nos finais da primeira metade do século XVII incorporou parte do complexo amuralhado medieval anterior, à semelhança das Fortalezas de Almeida e de Valença.

 

A instabilidade causada pela Restauração (1640), levou a praça elvense a ser alvo de um conjunto variado intervenções destinadas a adaptar as antigas estruturas medievais às novas exigências da pirobalística.

 

Entretanto, tomou forma a ideia de uma fortaleza abaluartada para a cidade, segundo o projecto do holandês jesuíta Jan Ciermans/João Paschasio Cosmander. A construção da Fortaleza seguiu o perímetro das muralhas medievais e exigiu o desmantelamento do aparelho medieval para fornecimento de material de construção.

 

O cerco imposto a Elvas (1644) não perturbou demasiado as obras que continuaram sob a direção de Cosmander, até 1647, substituído, então, por Nicholas de Langres, engenheiro com obra feita em várias praças alentejanas.

 

O segundo cerco de Elvas (outubro de 1658 a janeiro de 1659) acabou por exigir a reparação de danos efetuados desde esse período, tendo sido registadas novas intervenções (1661 e 1662) sob a direção Luís Serrão Pimentel. Elvas não mais seria atacada até ao final do conflito, em 1668.

 

A estrutura defensiva de fortaleza abaluartada de Elvas é composta por uma muralha contínua, constituída por baluartes ligados por cortinas. O complexo defensivo contempla ainda o forte seiscentista de Santa Luzia (com quatro baluartes pentagonais e revelins), ao qual se juntou na segunda metade do século XVIII, em plena guerra dos Trinta Anos, o forte da Graça (com outros tantos baluartes).

 

Nos inícios do século XIX, sob influência inglesa, procedeu-se às construções dos fortins de São Domingos (1810), São Mamede (1810-1812), São Francisco (1812) e São Pedro (1815), com o propósito de fornecer proteção ao forte de Santa Luzia e ao Aqueduto da Amoreira.

Elvas teve três muralhas construídas na Idade Média, duas durante o período islâmico e a terceira no reinado de Fernando I (1367-1383)?

O complexo fortificado de Elvas, com os seus 10 km de perímetro, é o maior conjunto de fortificações abaluartadas terrestres de fosso seco do mundo? Foi por isso classificada pela UNESCO, em 2012, como Património da Humanidade.

Do ponto mais alto de Marvão avista-se a Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal continental?

Uma das adaptações das fortalezas tardo-medievais à guerra com armas de pólvora foi o encurtamento das antigas torres, de modo a diminuir a área exposta aos disparos, assim como as muralhas agora angulares?

Fortaleza de Marvão

Marvão situa-se a cerca de 4,3 quilómetros da actual fronteira com Espanha. Situada no contraforte do maciço montanhoso da Serra de São Mamede, a sua Fortaleza foi, ao longo da sua história, um local privilegiado de observação e um reduto estratégico para a defesa da fronteira, nomeadamente face a Valencia de Alcântara, integrando o conjunto de fortalezas abaluartadas da Raia alentejana.

 

Marvão e o seu território passaram para o domínio do primeiro rei português, Afonso Henriques, entre 1160 e 1162 e o foral concedido em 1226 veio consolidar a presença portuguesa no território.

 

A vitória do rei Dinis sobre o seu irmão Afonso, resultou no reforço do povoamento e das estruturas defensivas dos burgos entrados no domínio régio. Em Marvão, Dinis promoveu a construção da torre de menagem do castelo e alargou o seu reduto.

 

Face à permanente falta de povoadores, o rei Fernando I aí estabeleceu um couto de homiziados (1378).

 

No seguimento da expulsão de que foram alvo em Castela, em 1492, cerca de 15 000 judeus atravessaram a fronteira em Marvão, tornando a vila e as judiarias da região em espaços privilegiados de acolhimento.

 

O início da Guerra de Restauração (1640-1668) obrigou à actualização das estruturas defensivas das fortalezas implantadas ao longo da Raia.

 

Ao contrário de outras fortalezas da Raia que receberam importantes complexos fortificados, a Praça de Marvão manteve o seu cunho medieval. Os trabalhos desenvolvidos ao longo do período da Restauração consistiram sobretudo na inclusão de construções abaluartadas em pontos estratégicos do perímetro defensivo medieval. As intervenções no amuralhado prosseguiram no início da década 1660, dirigidas por Luís Serrão Pimentel.

Do ponto mais alto de Marvão avista-se a Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal continental?

Uma das adaptações das fortalezas tardo-medievais à guerra com armas de pólvora foi o encurtamento das antigas torres, de modo a diminuir a área exposta aos disparos, assim como as muralhas agora angulares?

Contrasta era o nome primitivo do burgo e que foi o rei Afonso III que lhe deu o novo nome de Valença, aquando do seu repovoamento em 1262, provavelmente em homenagem à valentia dos seus habitantes?

Fortaleza de Valença

Contrasta foi fundada nos inícios do séc. XIII, pelo rei Sancho I. Afetada pelas lutas luso-leonesas e pelos interesses contrários da nobreza do Entre Lima e Douro e da Sé de Tui, o seu povoamento permaneceu comprometido até ao reinado de Afonso III (1262).

 

Renomeada, repovoada e refortificada, Valença tornou-se uma das fortalezas mais importantes do Minho, no âmbito de uma crescente consolidação territorial com expressão máxima no Tratado de Alcañices. Em virtude da importância estratégica e comercial da vila, o seu complexo amuralhado foi objecto de intervenções ao longo dos séculos XIV e XV. No reinado de Manuel I, inicia-se um amplo programa de refortificação, através do qual se procurou dotar as fortificações existentes de condições que lhes permitissem proteger o território de investidas estrangeiras, levadas a cabo com recurso à pólvora.

 

O reforço do seu papel na defesa da passagem do rio Minho durante a Guerra da Restauração, possibilitou a construção de um novo complexo fortificado, de forma abaluartada, aproveitando as estruturas medievais anteriores.

 

A renovada independência portuguesa face a Espanha (1640) e a necessidade do reforço das suas estruturas defensivas levou a que, tal como as restantes fortalezas raianas, também Valença fosse preparada para o conflito armado que duraria mais 28 anos.

 

No âmbito da preparação logística das fortalezas minhotas, Valença tornou-se a cabeça de defesa da linha do Minho. Neste local, estava concentrada a maior parte da infantaria, munições, artilharias e outros apetrechos de guerra enviados para o Minho, os quais eram posteriormente distribuídos através de carruagens pelas restantes fortalezas da região.

 

A praça foi objecto de diversas investidas (1643, 1657, 1658), embora, só em 1662, tenha sido tomada pelas forças espanholas. Encontrava-se, contudo, na posse dos portugueses em 1668, no final do conflito.

 

A Fortaleza de Valença é composta por dois recintos poligonais irregulares: a Coroada (a sul) e Magistral ou Vila Velha (a norte) interligadas pelas Portas do Meio. O sistema defensivo moderno iniciou-se pelo recinto da Coroada, pelo lado sul, o qual apresentava maiores debilidades em termos defensivos.

 

Após a morte de Michel Lescolles (1683), o plano foi continuado pelo seu sucessor e discípulo, Manuel Pinto Villalobos.

Contrasta era o nome primitivo do burgo e que foi o rei Afonso III que lhe deu o novo nome de Valença, aquando do seu repovoamento em 1262, provavelmente em homenagem à valentia dos seus habitantes?